Quiosques LinkNYC estão a revolucionar a Internet em Nova Iorque
Algo está a acontecer na cidade de Nova Iorque que está a mudar completamente a forma como consumimos Internet sem fios. O projeto LinkNYC é uma nova rede de telecomunicações que está a substituir velhas cabines de telefone pelo centro de Manhattan por quiosques com ligação à Internet sem fios (com alcance de 50 metros).
Estes quiosques, chamados de Links, estão equipados com serviços grátis de velocidade de alta velocidade, um tablet para navegação na Internet e ainda um carregador para reabastecer a bateria dos seus dispositivos móveis. Além do mais, contam ainda com um telefone para fazer uma chamada para qualquer região dos Estados Unidos, mapas da cidade que pode descarregar para o seu smartphone e um botão que o liga diretamente ao serviço de urgência.
Numa cidade que conta com mais de 8 milhões de habitantes – isto sem contarmos os turistas – a presença de hotspots de Internet por toda a cidade promete de facto ser revolucionário. Ainda que as companhias de comunicação contem hoje com tarifários aceitáveis para a utilização de Internet de dados, os quiosques da LinkNYC prometem usar a Internet como se fosse ar, já que está ao alcance de todos. Mas até que ponto isto resulta bem?
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As falhas que o LinkNYC não previu
O plano da LinkNYC, que começou a ser aplicado em dezembro de 2015, prevê a instalação de cerca de 7500 quioques por toda a cidade. O melhor de tudo isto é que os Links são de utilização completamente grátis. Basta encontrar um destes quiosques na rua que esteja livre para que o possa começar a utilizar.
Porém, apesar dos nova-iorquinos e milhares de turistas que por aí passam todos os dias terem ficado de facto interessados com este projeto, alguns problemas têm surgido por toda a cidade relacionados com estes quiosques. Parece que isto é uma prova de que tudo o que é grátis, por muito bom que seja, nem sempre resulta bem.
Em junho de 2016, por exemplo, vários homens sem abrigo e crianças foram apanhadas em quiosques da LinkNYC a ver conteúdo pornográfico e inapropriado enquanto outros transeuntes passavam pela rua. Alguns destes mesmos utilizadores dos quiosques chegaram a ter comportamento inapropriados e chocantes em público.
Entretanto, a LinkNYC tem recebido uma série de queixas por parte de associações de cegos e deficientes que se queixam da incapacidade dos quiosques para serem utilizados por pessoas com problemas físicos. O projeto, que ainda não deu uma resposta direta a este problema, deverá no entanto estudar as diferentes situações para assim promover uma utilização da Internet de forma mais segura e eficaz.
Uma vez que o projeto LinkNYC se encontra numa fase beta, não restam margens para dúvidas de que tais problemas deverão ser em breve respondidos. No entretanto, o resto do mundo está a pôr os olhos em Nova Iorque e neste novo projeto pioneiro: será que é este o futuro da Internet? Será que nós, como turistas, podemos de facto tirar mais valia de hotspots com wifi grátis e mapas… ou já temos tudo nos nossos dispositivos móveis pessoais?