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Balões: quer conhecer Portugal a partir do céu?

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Balões: quer conhecer Portugal a partir do céu?

by Eduardo Aranha

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Balões de ar quente: a ideia parece saída de um livro de Júlio Verne mas a verdade é que já é possível voar desta forma em Portugal. Empurrados pelo vento, os balões da empresa Barlavento Ballons levam portugueses e turistas pelo ar. A experiência fica na memória de quem se atreve a subir a bordo do cesto mas não é de certeza um desafio para todos.

Helena Sá é o rosto por detrás da Barlavento Ballons e a única portuguesa a pilotar balões. A ideia de criar um negócio que se especializasse em fazer voos de balão ocorreu-lhe há meia dúzia de anos quando, após ter sobrevoado as planícies de países por toda a Europa, decidiu aterrar de vez em Lagos, onde vive com o marido e o filho.

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Balões: um negócio de família nada convencional

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O caminho de Helena Sá, nascida na África do Sul, cruzou-se com o dos balões por mero acaso. Em entrevista à revista Visão, Helena Sá contou a sua história. Quando tinha 24 anos, um amigo piloto de balões chamou-a para integrar a sua equipa. Helena não sabia então que aquele convite mudaria para sempre a sua vida. Em 2001, cerca de dez anos depois de se ter estreado no balonismo, estava a tirar a licença de piloto em Cambridge, no Reino Unido.

Segue-se então uma jornada pelos céus e que a levam até 11 países, entre a Áustria e a Namíbia. Esses tempos ficaram agora para trás. Mulher de negócios e mãe de família, Helena Sá continua a voar no seu balão mas agora leva consigo turistas e curiosos. A empresa Barlavento Ballons, que voa regularmente durante todo o ano no sul de Portugal e, ocasionalmente, em Bragança, tem conseguido algum sucesso.

Helena Sá é a responsável por pilotar os voos no Algarve. Mas a sua aventura não se fica só por terras lusitanas. Além de Portugal, Helena também pilota balões noutros países. Tal como contou à Visão, costuma fazer “normalmente voos de passeio de turistas em balões muito grandes, daqueles que têm cestos que dão para 21 pessoas”. Seja em Portugal ou no estrangeiro, conta sempre com a ajuda da família.

Melhor ainda é quando os ventos a levam ao estrangeiro para representar o país. Foi isso mesmo que aconteceu em 2010 e 2012, quando foi representar Portugal no Campeonato de Balões Europeu Feminino.

Entretanto, Fernando Sá, o marido e gestor bancário de profissão, presta apoio sempre que pode. Entre as tarefas que tem em mãos está a montagem e desmontagem do balão e ir buscar passageiros ao local de aterragem. E da equipa faz também parte o filho do casal, Diogo, que apesar da tenra idade parece estar já estar certo a enveredar o mesmo caminho que a mãe.

 

Balões: como é uma viagem de balão em Portugal?

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Por norma, os voos de balão de ar quente acontecem durante todo o ano. As condições atmosféricas do dia do voo vão determinar sempre se a viagem vai ou não acontecer, o que acaba sempre por ser algo imprevisível. Entretanto, se estiverem reunidas todas as condições, é logo de manhã cedo, mesmo ao raiar da primeira luz, que se inicia a viagem.

Os passageiros encontram-se no ponto de descolagem combinado com a equipa à hora marcada. Tal e qual como se estivesse a voar num avião, os passageiros recebem informações de segurança e indicações sobre o que fazer caso algum imprevisto aconteça. Assim que o balão estiver aquecido e todos os passageiros a bordo, a aventura começa.

No ar, os passageiros podem relaxar a apreciar a paisagem lá em baixo. O voo prolongar-se-á por cerca de uma hora e percorrerá uma distância entre os 5 e os 20 quilómetros. A altura alcançada, apesar de variar sempre conforme o número de passageiros, deverá alcançar entre os 150 e os 915 metros acima da superfície terrestre. Certifiquem-se de que levam a máquina fotográfica porque este será o momento certo para tirar fotografias incríveis!

A aterragem pode ser excitante e muita divertida, uma vez que nunca sabemos onde vai terminar a viagem. O piloto vai ter em consideração a rapidez e direção do voo quando procurar um local seguro para aterrar. O Barlavento Ballons assume desde já o compromisso de não aterrar em campos agrícolas ou agrários: a ideia é encontrar um terreno desocupado, acessível através de um veículo que possa transportar os passageiros.

Ao aterrar há ainda uma pequena celebração, que inclui sempre espumante e um pequeno-almoço tradicional. Os passageiros recebem ainda um certificado como comprovativo de que andaram de balão. Os preços variam entre os 195 euros e os 585 euros.

Para mais informações, consulte o site oficial da Barlavento Ballons.

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