Marrocos: uma viagem ao deserto e ao mundo de sabores exóticos
Há mochileiros que vêm tomar gosto às ruas e costumes e turistas do Norte da Europa, que querem desfrutar dos resorts de luxo ou de comprar peças para decorar uma moradia exuberante noutro canto do planeta. Pelo meio existem tantas outras nuances que qualquer outro pode descobrir. Em Marraquexe encontrará riads (casas tradicionais) para ficar, a partir de 15 euros por pessoa, como o Sidi Mimoune. À medida que a decoração fica mais requintada e se mistura com influências ocidentais, o preço sobre para cerca de 25 euros.
Vá conhecer a Cutubia –a mesquita mais importantes, datada ao século XII – e se seguida passeie pelos mercados de rua do centro histórico onde se penduram malas, mantas, tapetes e sapatos e visite, por fim, a Maison de la Photographie, que conta com um arquivo fotográfico para conhecer e um terraço para desfrutar.
O passeio é compensado por um chá de menta, uma imagem de marca de – onde aliás só se serve álcool em hotéis e bares mais turísticos – e por uma refeição de sabores intensos. No menu estarão o cuscuz e o tagine (de que falaremos mais à frente), um guisado de legumes feito numa taça de barro com o mesmo nome. Para terminar: a típica sobremresa de banana frita com especiarias.
Para conhecer outras paragens pode alugar carro ou um motorista. A cerca de três horas encontrará Essaouira, cidade portuária para conhecer a pé, com longos passeios pela praia, por mercados e fortes. Depois volte à estrada, com direito a uma paragem na grandiosa Casablanca mas tendo Fez como destino.
Passe ainda pelo jardim exótico de Jnan Sbil, entre nas lojas vintage do bairro judeu e conheça as fábricas de pele ao ar livre. Se lhe sobrar tempo, não perca uma visita ao deserto (há pacotes a partir de 59 euros). As horas de viagem valem a pena para passear de camelo em pleno deserto, dormir em acampamentos que são autênticas minicomunidades e acordar para ver o nascer-do-sol no meio do nada.
Como e quando ir a Marrocos?
A partir de Portugal não é difícil chegar a Marraquexe, embora tenha obrigatoriamente de passear pela capital para encontrar um voo direto para . Por norma, os voos encontram-se estabelecidos para valores na ordem dos 170 a 200 euros. Entretanto, a melhor altura do não para fazer a sua visita é mesmo a partir de Outubro. É por esta altura que as temperaturas começam a descer e a ficar mais amenas. Caso contrário, tenha especial atenção para não marcar a visita para a altura do Ramadão (entre junho e julho)
O que comer?
Não há sítio onde entre ou vá em que não tenha chá de menta. Frio ou quente ele lá está como a bebida mais servida no país, para matar a sede em qualquer estação do ano.
As especiarias são usadas em abundância. A canela, cominhos, gengibre, sementes de sésamo, açafrão e pimenta preta são apenas alguns dos exemplos. Entretanto, as azeitonas, limões e laranjas são muitas vezes usadas para confeccionar os pratos.
Como mencionamos acima, um dos pratos mais típicos da gastronomia marroquina é o cuscuz – as bolinhas de sêmola de trigo, muito semelhantes a arroz – cozinhado a vapor e que pode ser acompanhado com legumes, carne ou peixe. Por sua vez, as tagines – feitas num recipiente de barro, que precisamente se chamam tagines – são também um prato típico marroquino.
E, claro, os legumes são também muito usados na gastronomia marroquina – cozidos a vapor como complemento ou em saladas. Entretanto, as carnes mais usadas são o frango, o borrego e até mesmo o camelo. As carnes podem ser cozidas a vapor, estufadas ou ainda servidas em espetadas, chamadas de brochetes, que se vendem mesmo nas ruas.