Embora vontade de viajar nunca falte, por vezes falta paciência e criatividade para planear um roteiro do local que queremos visitar. Acabamos por apanhar o avião, fazer a viagem, mas a falta de organização de um guia de viagens concreto acaba por resultar no seguinte: os dias passam e deixamos por visitar muitos dos monumentos e locais emblemáticos da cidade em questão. E tudo isso podia ter sido evitado se nos tivéssemos dado pelo menos ao trabalho de fazer um planeamento.
Porém, não escrevemos este post para lhe dar na cabeça ou para o deixar desmotivado. Muito pelo contrário! Apresentamos uma solução que é perfeita para quem não tem paciência ou criatividade para planear o seu próprio itinerário, para quem precisa de dicas sobre o que visitar e, claro, para quem quer aproveitar uma viagem até ao último minuto.
Neste post, falamos-lhe da , a maior editora no mercado de livros de viagens. Neste espaço, que apresentamos nos parágrafos seguintes, pode encontrar guias de viagens para quase todos os países do mundo.
Há todo um mundo de paisagens incríveis, hotéis, monumentos e locais históricos – e a Lonely Planet quer dizer-lhe quais são os melhores. Porém, ao contrário de outras editoras, a não compromete as suas opiniões com fins comerciais: tudo o que os autores da Lonely Planet pretendem é fornecer informação de qualidade diretamente de quem já passou por certos locais, apresentar dicas concretas sobre o que ver e fazer e sugerir até mesmo roteiros detalhados.
Atualmente, a Lonely Planet é muito mais do que uma editora. Apesar de continuar a vender uma variedade de guias de viagens – contando com destinos para quase todos os países do mundo – a editora orgulha-se agora também de ter uma plataforma online adaptada à era digital.
Basta entrarmos no site e digitarmos no motor de pesquisa um destino que gostaríamos de visitar para recebermos imediatamente informação concreta sobre esse local, as melhores cidades a visitar e contarmos ainda com sugestões de hotéis e restaurantes a visitar. E, claro, qualquer utilizador pode fazer a reserva da sua viagem assim que tiver reunido informação suficiente para tomar uma decisão.
Estamos em 1973 quando a ideia de fundar um negócio baseado na publicação de guias de viagens ocorre a Tony e Maureen Wheeler. Este não foi um conceito que surgiu de forma fácil: o casal australiano só começou a escrever após muita insistência de um grupo de amigos.
Antes de contar a história do negócio, temos de começar pelo princípio: o dia em que o casal se conheceu num banco de um jardim público. Após muita conversa e um ano de namoro, o casal trocou finalmente alianças e tomou uma decisão: deixar a Austrália para percorrer parte da Europa e da Ásia apenas por terra. Reunindo todas as poupanças que tinham, e conseguindo ainda alguns empréstimos, fizeram as malas e partiram numa viagem que mudou as suas vidas.
Alguns meses depois, quando regressaram a casa, tinham sem sombra de dúvidas alargado horizontes… mas estavam sem dinheiro. Enquanto procuravam uma solução, foi-lhes sugerido que escrevessem um livro sobre a viagem que tinham feito. É assim que, depois de muitas noites a escrever, lançam Across Asia on the Cheap, um guia de viagens sobre como viajar na Ásia de forma barata.
Em menos de uma semana, conseguiram vender mais de 1500 cópias, o que só veio a comprovar que aquele era um nicho de mercado que tinha muito para dar. É assim que, gradualmente, nasce a . Dois anos mais tarde, a editora conta com a segunda publicação, desta vez dedicada ao Sudeste Asiático, que o casal Wheeler tinha visitado no ano anterior. Seguem-se livros sobre o Nepal, a Austrália, África, Índia… e muito mais!
Até hoje, a Lonely Planet conseguiu publicar mais de 120 milhões de livros, em onze idiomas diferentes. É claro que todo este trabalho já não é feito apenas por Tony e Maureen Wheeler: a eles juntam-se agora mais de 200 autores que, sempre baseados nas suas experiências, põe em palavras aquilo que viveram e que esperam que outros viajantes vivam.
Além de guias de viagens sobre quase todos os destinos do planeta, a passou também a ter a sua própria produtora de televisão, responsável por séries documentais sobre viagens.