Baía de Todos os Santos: onde as culturas se encontram
Denominada Terra da Felicidade, quem visita a Baía não fica indiferente à sua beleza paisagística e ao calor humano que brota das suas gentes. A magia que se respira, a alegria em que se vive, a festa por tudo e por nada é algo que faz do baiano um ser muito especial, mesmo dentro do próprio Brasil.
Com praias de sonho, montanhas, grutas, lagoas subterrâneas, cascatas no interior e à beira-mar, este local possui uma cultura riquíssima consequência da miscigenação entre europeus, africanos e índios.
Considerada um pólo de desenvolvimento cultural, a Baía é já conhecida a nível internacional, através da música, literatura, dança, cinema, artes plásticas, folclore e do rico e variado artesanato.
Para quem gosta de oferecer souvenirs dos locais por onde vai passando, encontra neste local bonitas peças a baixo custo, mas com uma grande criatividade. Assim, destacamos a cerâmica, as pedras ornamentais, os bordados, a madeira, o couro, a prata e os instrumentos musicais típicos.
Um dos marcos da riqueza cultural da Baía está no samba, que nasceu lá, tendo sido difundido, posteriormente, para o resto do país. A dança também ocupa um lugar de destaque, principalmente para quem nunca não dançou ao ritmo da lambada.
Baía de Todos os Santos: o que comer?
A gastronomia baiana é também uma mescla entre as tradições portuguesa, africana e indígena. Aqui o prato principal pode ser um vatapá, um caruru, uma moqueca de peixe ou de frutos-do-mar, nomes que nos são familiares através das novelas que nos chegam do Brasil.
Outras das especialidades variam de região para região, como as carnes de sol ou de fumeiro, o bode assado, a maniçoba ou o efó. De sobremesas, destacamos as deliciosas cocadas e as lusitanas ambrosia ou baba-de-moça, à base de ovos.
No entanto, o ato de comer na Baía não se limita à simples necessidade de satisfação fisiológica. Os baianos comem em todas as festas e cerimónias, até mesmo nos funerais. Por isso, não se assuste se alguém lhe dizer que está a alimentar o espírito, diante de um prato cheiroso e suculento.
Baía de Todos os Santos: o que ver?
Se o seu interesse também está virado para a parte histórica, nos museus e palácios pode encontrar peças de um valor incalculável, que contam como era a vida nos tempos de colónia e do império.
As centenas de igrejas católicas, em arquitetura colonial barroca e rococó dos séculos XVI, XVII e XVIII, albergam relíquias em imagens sacras seculares e livros raros e centenários.
No que se refere ao lado espiritual dos baianos, o Candomblé – a religião oriunda de África – é já uma tradição na Baía. Em homenagem ao deus Oxalá, no sincretismo com a religião católica, representa o Sr. do Bonfim. Entretanto, muitos outros costumes, trazidos por essa religião africana, já fazem parte do dia-a-dia deste povo, de todas as raças e classes sociais.
Este culto antigo tem como objetivo a adoração aos orixás, considerados espíritos da Natureza, provenientes dos quatro elementos: terra, fogo, água e ar. São deuses guerreiros, protetores da caça, da maternidade, reis e rainhas da África, e outros, que vivem nos corações dos seus descendentes.
Toda a fé do baiano manifesta-se nas sucessivas festas populares, que vão desde as comemorações dos orixás do candomblé, até às festas da religião católica.
No entanto, o mais alto ponto festivo da Baía é o Carnaval. Um delírio de gente que se estende por sete dias, e que torna a cidade num mar de foliões fantasiados. A Baía de Todos os Santos traduz-se em fascínio e magnetismo. Um lugar paradisíaco que oferece um sem número opções a todos aqueles que escolhem este local como destino.
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