A zona do Alto Douro Vinhateiro é, como o nome diz, uma vasta área com um extenso número de vinhas. No entanto, há mais por detrás disso, curiosidades que com certeza vai adorar! Vamos lá!
O Alto Douro Vinhateiro está nesta lista como uma das mais antigas regiões vinícolas do mundo. Claro que não é qualquer um que consegue fazer parte desta lista, a UNESCO tem 10 critérios a considerar e pelo menos um deles tem de ser conseguido para que obter a designação de Património Mundial. Ora, o Alto Douro está qualificado em três:
– O seu produto primário, o vinho do Porto, é mundialmente famoso pela sua qualidade;
– A paisagem cultural é de uma região produtora de vinho tradicional europeia que vem evoluindo ao longo dos tempos;
– Os componentes da paisagem representam as várias atividades associadas á produção de vinho – terraços, quintas (complexos agrícolas), vilas, capelas e estradas.
Onde se podem ver fileiras e fileiras de vinhas a crescer, não é solo fértil. É na verdade “anthroposoil”, ou seja, feito através das roturas das rochas. As rochas foram dividas manualmente e com ajuda de terra começaram assim a plantar ao longo dos séculos. Claro que ao longo dos tempos as técnicas foram alterando e melhorando
No final do século 19, as vinhas sofreram um ataque de Filoxera, e tiveram de ser reconstruídas, o que alterou mais uma vez a paisagem. As vinhas ficaram mais fortes, e de certo modo inclinadas para se protegerem do sol, e ao longo dos tempos foram contruídas mais e mais vinhas, com ajuda dos avanços na área, o trabalho tornou-se menos árduo com a ajuda dos arados puxados por mulas para tornar esta prática menos árdua para os vinicultores.
Filoxera são minúsculos insetos que sugam a seiva amarela e alimentam-se de raízes e folhas de videira. Na altura não se fazia ideia do efeito que estes insetos teriam sobre as uvas europeias. Importante também referir que estes insetos vieram para a Europa da América do Norte.
Portugal, bem como grande parte do resto da Europa, perderam a maioria das suas vinhas e tiveram de arrancar as plantas “doentes” de forma a proteger as demais. Mais de 70% das vinhas foram destruídas!
Esta praga ainda não foi erradicada e os vinicultores têm de estar constantemente atentos!
Foi sempre feito nas vinhas. As uvas são, desde o inicio, colhidas á mão e, e, seguida, combinam diferentes variedades. Depois de serem colhidas, são esmagadas e colocadas em vasos para fermentar e, num dos momentos da fermentação é derramado o conhaque. Depois, o Porto é vertido em barris de carvalho para envelhecer.
Já há muito tempo que os barris de carvalho foram transportados para a cidade do Porto pelos denominados barcos Rabelos. Entretanto os barcos foram substituídos por outros meios de transporte. O vinho do Porto possui, portanto, o nome da cidade para onde é enviado e não da zona onde é produzido.
Ao reservar uma experiência deste calibre irá usufruir de uma tour onde terá oportunidade de conhecer importantes produtores da região, provar vinhos e ainda apreciar sabores tradicionais, ao mesmo tempo que troca ideias e historias com os produtores.
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