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Kanimambo Gaia: o fim de uma viagem a Moçambique

by Gonçalo Sousa
Na hora da despedida de Agostinho Faquir e de Manhiça, que correspondeu aos momentos em que a sombra provocada pelo Sol equivale ao dobro do tamanho dos nossos corpos, recordei-me das pegadas dos nossos antepassados, os dele e os meus, do sangue derramado naquela terra, do comandante Sepúlveda, das armadilhas dos rios e dos mares, das provas de amizade que motivaram a minha visita a Manhiça, além das milhares de pessoas, negras e brancas, que consideravam Moçambique a sua pátria.

Como Gaia levou ventos de esperança a Moçambique

by Gonçalo Sousa
Manhiça foi uma das localidades mais afectadas de Moçambique pelas cheias de 2000. Na sequência desta calamidade, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia iniciou, em Setembro desse mesmo ano, um processo de geminação com a cidade, desenvolvendo vários projectos e visitas à cidade moçambicana, tendo em vista a criação de melhores condições de vida para a sua população.

Momentos de uma viagem ao longo do Rio Nilo no Egipto

by Gonçalo Sousa
Quando viajei pelo Egipto em Maio de 2010 tive a oportunidade de passar 1 semana a navegar no Rio Nilo, o mais extenso do Mundo. Partimos de Luxor e uns dias depois estávamos em Assuão. Foi inegavelmente uma das melhores viagens da minha vida e por isso mesmo senti que mais do que uma vontade era minha obrigação partilhar em vídeo e fotos alguns desses momentos.

O dedo do Homem nas cheias de 2000 em Moçambique

by Gonçalo Sousa
Na ressaca dos acontecimentos catastróficos das cheias de 2000 em Moçambique, os cientistas e estudiosos apontaram como principal razão da calamidade o facto dos ciclones responsáveis pela desgraça, como acontece em tudo na Natureza, estarem fora do seu círculo normal por causa da intervenção contínua do Homem. Saiba porquê neste artigo.
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Cheias de 2000 em Moçambique: a tempestade das tormentas

by Gonçalo Sousa
Os ciclones na região de Moçambique formam-se no Oceano Índico e rumam para sudoeste. A maior parte das vezes dissipam-se no Canal de Moçambique, antes de atingirem a costa do continente africano, ou quando chegam à ilha de Madagáscar. Em 2000, as cheias foram provocadas directamente por imensa chuva e ventos com mais de 100km/h. No total, estima-se que, além de 700 mortos, esta catástrofe tenha provocado 300 mil refugiados e um milhão de desalojados numa área maior do que o País de Gales.
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Moçambique: um dos países mais pobres do Mundo

by Gonçalo Sousa
O desenvolvimento de Moçambique foi, e continua a ser, condicionado pelo forte crescimento da população. A enorme percentagem de população com menos de 15 anos condiciona a diminuição da taxa de mortalidade, especialmente a mortalidade infantil, e a escassa alfabetização da população. Quando visitei o país em 2002, toda a economia moçambicana se encontrava num estado de profundo subdesenvolvimento, com 43 por cento da população a subsistir na pobreza absoluta.
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Os anos da guerra civil de Moçambique

by Gonçalo Sousa
Pouco tempo depois da independência, Moçambique mergulhou numa guerra civil que opunha o partido do Governo à Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), um movimento apoiado pela África do Sul e pela Rodésia, para além de contar com a ajuda de antigos colonos portugueses e de algumas camadas da população moçambicana.
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O fatídico 7 de Setembro de 1974 em Moçambique

by Gonçalo Sousa
Após o 25 de Abril de 1974, a actividade diplomática dos novos líderes lusitanos lidou apenas com os representantes da FRELIMO, o que provocou violentas manifestações de hostilidade dos colonos que se sentiam parte do povo moçambicano e desencantados com a opção dos compatriotas, além de frequentes abusos e ameaças das tropas moçambicanas.