Uma viagem ao Brasil pode significar o encontro com muitas atrações incríveis: passeios ecológicos, centros desportivos, um litoral paradisíaco e todo um complexo de cultura e lazer. Sim, o Brasil tem uma cultura vasta e diversa.
Muitas de nossas capitais foram fundadas por portugueses e trazemos em nossa cultura e arquitetura traços e lembranças de paisagens lusitanas mais gratas. Uma experiência ímpar que alegra os olhos e o coração.
O mundialmente famoso calçadão foi inspirado na calçada de pedra portuguesa da Praça do Rócio, em Lisboa, cujo desenho inspira-se no encontro das águas do Rio Tejo com as ondas do Oceano Atlântico – o primeiro de pedras portuguesas no Brasil, foi construído pelo prefeito Pereira Passos, na cidade do Rio de Janeiro, em 1906 e redesenhado pelo paisagista Burle Marx em 1970, com desenhos curvilíneos semelhantes as ondas do mar de Copacabana.
O Centro histórico de Olinda tem um complexo arquitetônico inspirado nas grandes catedrais portuguesas – é protegido pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. Um pacote para Olinda você precisa conhecer a Basílica e o Mosteiro de São Bento, a Igreja do Carmo, a Catedral da Sé, o casario histórico. Aproveite para caminhar por entre suas ruas e conhecer boas histórias de seus moradores.
Da mesma forma, o Centro Histórico de Salvador é o maior complexo arquitetônico colonial preservado na América Latina, Patrimônio Cultural da Humanidade, protegido pela UNESCO. Compreende a área do Pelourinho, Praça da Sé, Terreiro de Jesus, Largo de São Francisco e Santo Antônio Além do Carmo. No Centro Histórico é possível encontrar lojas, museus, cafés, restaurantes e alguns dos mais famosos hotéis de Salvador.
O Centro histórico de São Luís é patrimônio mundial da humanidade, por seu conjunto arquitetônico colonial português adaptado ao clima do local. O uso de azulejos como impermeabilizantes de fachadas de taipa, grandes telhados e venezianas para retrair o calor quente e úmido das terras maranhenses.
Os sobrados e vilas são muito preservados e você não pode deixar de visitar Palácio dos Leões (sede do governo do estado), o Palácio de La Ravardière (sede da prefeitura), a Catedral de São Luís, a Casa das Tulhas, as igrejas do Rosário e do Desterro, a Casa das Minas, Fontes do Ribeirão e das Pedras, o Teatro Artur Azevedo, o Palácio Episcopal, o Convento do Carmo, o Convento das Mercês, e muitos outros. Os hotéis de São Luís têm boas promoções ao longo do ano.
O Centro Histórico de Paraty é considerado como conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso pela UNESCO – suas ruas pé de moleque, tem suas ruas traçadas do sol nascente para o poente, e do norte para o sul. Durante as noites de lua cheia, a maré sobe e as águas do mar tomam as avenidas, tornando uma paisagem de sonho.
Recentemente, Paraty está sendo considerada como patrimônio natural da humanidade por conta de sua cultura, flora e fauna riquíssimos, um sítio misto no Brasil e na América Latina.
Em 1980, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciências e Cultura (Unesco) concedeu a Ouro Preto o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Cerca de 1 milhão de turistas veem conhecer o complexo colonial de Ouro Preto, em Minas Gerais.
Ouro Preto foi palco da exploração do ouro e da Inconfidência Mineira. Suas ladeiras são permeadas pelo menos 20 igrejas, conventos e capelas, muitas com obras de Aleijadinho, um dos mais importantes escultores do período colonial brasileiro. O ouro e as ricas ornamentações são presentes na maioria das igrejas. A Casa da Ópera de Vila Rica é o mais antigo teatro da América Latina.
O teatro que foi fundado em 1770 tem uma arquitetura em formato de lira. Seu vasto patrimônio histórico compreende a cadeia pública, hoje Museu da Inconfidência, em frente à Praça Tiradentes, onde a cabeça do alferes foi exposta; a antiga Escola de Minas que hoje é um museu de ciências e geologia. A Casa dos Contos, onde era feita a cunhagem das moedas; A residência de Cláudio Manuel da Costa e a Casa dos Inconfidentes preservam o acervo original e a arquitetura de época.
As missões eram povoados indígenas criados e administrados por padres jesuítas no Brasil Colônia, nos séculos 16 a 18, cujo objetivo era catequisar e instruir os índios. Os jesuítas foram expulsos do Brasil em 1759 e seu complexo arquitetônico ficou: os sete povos das Missões uma reunião de grupos catequizados jesuítico-guaranis situados no nordeste do atual Estado do Rio Grande do Sul, em território brasileiro, às margens do rio Uruguai.
As outras reduções dessa região se transformaram em cidades ou, simplesmente, desapareceram: São Borja (1682), São Nicolau (1687), São Luiz Gonzaga (1687), São Lourenço (1691), São João Batista (1697) e Santo Ângelo (1706).
Erguido com pedra de cantaria, branqueado com argila tabatinga, o edifício possuía características diferentes das demais construções missioneiras da época: a estrutura era definida por paredes de pedra, ao invés dos comuns esqueletos de madeira. Na falta da cal, não disponível na região, o barro era o material ligante das alvenarias.
Pintada de branco, tinha seus espaços interiores ornamentados por pinturas e esculturas de madeira policromada. As ruínas de São Miguel das Missões, no Brasil, e as de San Ignacio Miní, Santa Ana, Nuestra Señhora de Loreto e Santa María la Mayor, na Argentina, situam-se no coração dos pampas, vegetação típica do sul do continente americano. O Parque Histórico Nacional das Missões é considerado patrimônio cultural da humanidade.
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